terça-feira, 22 de março de 2016

Do “sexo seguro” para “drogas seguras”


Um folheto oficial sobre droga usado em algumas escolas da Austrália, no ensino médio, por dois anos têm sido retirado após um alvoroço na comunidade sobre suas mensagens confusas. 
O folheto do governo do estado de Nova Gales do Sul -- Choosing To Use ... But Wanna Keep Your Head Together? (Escolhendo usar... Mas quer se manter no controle? – tradução livre) -- sugere que jovens não devem experimentar drogas até que sejam maiores de 18 anos, conheçam o histórico médico familiar e “apenas use pequenas quantidades e não muito frequentemente”. Ele diz: “O melhor jeito de se manter no controle é não usar drogas de forma alguma. Mas, se você escolhe experimentar...lembre que algumas pessoas reagirão mal e ficarão seriamente indispostas após usarem apenas uma pequena quantia de uma droga”.

A ministra de saúde do estado, Reba Meagher, disse que “a recomendação sobre o que os jovens deveriam escolher fazer se eles ignorassem o conselho ou a informação antidroga é simplesmente inaceitável”. De qualquer modo, o folheto foi defendido por um executivo de saúde do estado, pelo vice-diretor geral de escolas, e pelo chefe de uma instituição de caridade cujo filho morreu de overdose de heroína. “Nós sabemos por contínuos levantamentos escolares que até 50 por cento dos jovens têm experimentado álcool e drogas ilícitas na época em que eles têm 16 anos”, disse o oficial de saúde. Não é surpresa. ~ The Age, 17 de Junho.

A abordagem sobre a minimização de danos do folheto foi condenada no editorial do Daily Telegraph, o qual apontou que 170.400 pessoas de 14 anos e mais velhas alegaram ter usado as metanfetaminas mais destrutivas (ou “gelo”) em Nova Gales do Sul em apenas um ano. Foi observado como o “Apenas diga não” evoluiu para “Apenas diga talvez” entre “certas burocracias”, e foi observada a necessidade de vigilância contra a rasteira tolerância à droga. ~ Daily Telegraph (Austrália), 17 de Junho.


Artigo do blog: MercatorNet

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